Estamos no 5º semestre do Curso de Licenciatura em Artes Visuais, iniciando uma nova disciplina que enfoca questões muito importantes do trabalho do professor: o planejamento de ações pedagógicas e situações de aprendizagem na área de artes visuais. Está disciplina chama-se Planejamento Educacional em Artes Visuais. Estudaremos formas de transformar conteúdos em conhecimentos e elaborar recursos e meios de tornar significativas os momentos de aprendizagem. Para realizarmos estes estudos e reflexões utilizaremos nossas vivências como alunos e pesquisadores de nossa área, através do estudo, com aprofundamento e embasamento teórico de diferentes referências.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Uma Experiência de Situação de Aprendizagem
1 Uma experiência de situação de ensino-aprendizagem em que houve construção de conhecimento em artes visuais.
O meu planejamento é centrado na realidade nos meus alunos. Penso sobre qual a melhor forma para abordagem de um novo conteúdo, sobre “o que é arte?” como aprendemos? E qual a melhor maneira de ensinar?
Conceitos que norteiam nossa prática.
Há pouco tempo realizei uma proposta de aula, com a visitação do museu da cidade, para apreciação de uma exposição de máscaras de vários artistas, na qual foi proposto ao grupo de alunos do 1º ano de ensino médio, com a releitura e a elaboração da construção de sua própria máscara.
Após a visitação da exposição foi oportunizado a reflexão, com a troca de idéias, discussão sobre os materiais utilizados, qual o tema de cada artista, promovendo o interesse em desenvolver sua imaginação, sua criatividade, respeitando os diferentes aspectos artísticos e visuais.
Integrando e interagindo consigo mesmo e com os outros, ampliando sua visão histórica, cultural e social.
Penso que foi uma experiência que ocorreu uma aprendizagem, pois teve uma motivação, experimentação e a construção do conhecimento, com sua própria vivência. Também foi realizado relações com a pesquisa dos artistas como: Van Gogh, Pablo Picasso entre os outros artistas.
Para minha surpresa, foram construídas diferentes máscaras, com diversos estilos e formas, com diversos materiais recicláveis, com o aproveitamento de materiais disponíveis, na qual também houve um desfile na sala entre eles, com um momento lúdico, prazeroso, de interação.
Uma experiência que não ocorreu aprendizagem
2) Uma experiência de situação de ensino de artes visuais em que não foi possível aprender.
Na minha infância e adolescência, não tenho boas lembranças, pois o conhecimento em artes no meu período escolar foi pouco proveitoso, pois não havia embasamento teórico por parte dos professores que atuavam nas salas de aula.
As atividades eram de repetição, de cópias, de fazeres sem agregar qualquer conhecimento. Na qual não tinha motivação, porém com o passar do tempo, eu mesma comecei a me interessar sobre este universo da arte.
Também penso que estas experiências faziam parte de um currículo da escola centrado nas datas comemorativas, que determinava as ações durante todo o ano, as concepções e pesquisa também eram neste sentido e durante um grande tempo, eram aulas “dadas”, de forma linear e sem amparo teórico.
Acredito que fui autodidata na questão de gostar e me encantar pela arte, iniciei com rabiscos, com pintura dando liberdade de expressar através de minhas emoções e sensações sobre o meu fazer artístico, que foi se transformando, aprimorando meus conhecimentos na comunicação visual e com os estudos, pesquisas, praticados agora na faculdade, tento desenvolver meus conhecimentos construídos na minha experiência, dando ênfase na sala de aula.
Acredito que construímos o conhecimento sobre arte, na visitação de museus, exposições, bienais. Também construímos conhecimento com a troca de saberes com colegas e professores, com práticas e vivências.
A oportunidade que estamos tento de vivenciar a arte de forma contextualizada e globalizada, nos desafiando a articulação de diferentes formas de saberes de forma significativa, tornando mediador do conhecimento que articula situações de fruição, reflexão e produção.
Na minha infância e adolescência, não tenho boas lembranças, pois o conhecimento em artes no meu período escolar foi pouco proveitoso, pois não havia embasamento teórico por parte dos professores que atuavam nas salas de aula.
As atividades eram de repetição, de cópias, de fazeres sem agregar qualquer conhecimento. Na qual não tinha motivação, porém com o passar do tempo, eu mesma comecei a me interessar sobre este universo da arte.
Também penso que estas experiências faziam parte de um currículo da escola centrado nas datas comemorativas, que determinava as ações durante todo o ano, as concepções e pesquisa também eram neste sentido e durante um grande tempo, eram aulas “dadas”, de forma linear e sem amparo teórico.
Acredito que fui autodidata na questão de gostar e me encantar pela arte, iniciei com rabiscos, com pintura dando liberdade de expressar através de minhas emoções e sensações sobre o meu fazer artístico, que foi se transformando, aprimorando meus conhecimentos na comunicação visual e com os estudos, pesquisas, praticados agora na faculdade, tento desenvolver meus conhecimentos construídos na minha experiência, dando ênfase na sala de aula.
Acredito que construímos o conhecimento sobre arte, na visitação de museus, exposições, bienais. Também construímos conhecimento com a troca de saberes com colegas e professores, com práticas e vivências.
A oportunidade que estamos tento de vivenciar a arte de forma contextualizada e globalizada, nos desafiando a articulação de diferentes formas de saberes de forma significativa, tornando mediador do conhecimento que articula situações de fruição, reflexão e produção.
Relatos de Aprendizagem do Site do Instituto de Arte na Escola
Relatos de professores encontrados no site do instituto de Arte na Escola.
Nível: EJA Linguagem: Artes Visuais.
Autor: Tânia Regina Cesar Monnerat.
Falando de Flores
Escolhi este projeto desenvolvido na escola EMEF.”Álvaro de Castro Mattos”, que se localiza em um dos bairros de classe média de Vitória-ES, cuja clientela em sua maior parte de trabalhadores do próprio bairro ou residentes em outras localidades próximas.
Na qual me chamou a atenção pela forma como foi conduzida a proposta de trabalho da professora e também pela questão das constantes faltas na freqüência por parte dos alunos.
A forma como ela conduz seu trabalho, abrindo espaço para que os alunos expressem seus sentimentos e conhecimentos prévios, aprofundando suas discussões e análise sobre o tema o que é arte? O que é artesanato?
Despertando o interesse dos alunos sobre este universo da arte, com embasamento teórico, apresentando também um palestrante com um tema social de preservação do meio ambiente. Apontando caminhos para a utilização de materiais reciclados, possíveis a sua realidade, também apreciando um vídeo, com uma experiência em economia solidária, com relatos de experiências em atividades lucrativas, através de cooperativas de trabalho.
Oportunizando a discussão sobre a diferença entre arte e artesanato. Qual a função da arte? Enfocando as questões dos trabalhos realizados na arte popular, quando apresentados pelos tapetes de serragem coloridos feitos em feriados santos, nas pinturas e esculturas em madeira e cerâmica populares.
Estimulando questões sobre o que poderia ser caracterizada mais especificamente como arte erudita e arte popular. Questionando o porquê a arte é uma necessidade, uma busca humana? O que diferencia a arte de Gabriel dos Santos e o caráter social do artesanato mostrado em vídeo, na ocasião da palestra Economia Solidária.
Acredito que o desenvolvimento desse projeto, poderá valorizar o conhecimento pela interdisciplinaridade com outras áreas do conhecimento. Despertando um novo olhar em educação, através do ensino da arte, pois não se apresenta de forma isolada, mas sim dentro do contexto social, proporcionando conteúdos de forma contextualizada e globalizada.
A proposta do projeto que possibilita a abertura do diálogo, da observação, a troca de informações, com diferentes ações, que possibilitam a interação entre a comunidade escolar, ampliando as diferentes áreas do conhecimento.
Ao usar diferentes estratégias de ação, como a elaboração e a criação de flores, com materiais reciclados, abordando o conceito de bi dimensão, a partir dos desenhos que realizaram e da tridimensionalidade, exemplificando com as flores construídas a partir dos desenhos.
A professora oportunizou possibilidades de ampliação do conhecimento, dentro do universo artístico, despertando nos alunos o verdadeiro gosto pelo aprender e o fazer artístico. Direcionando um trabalho pedagógico para que produzam, compreendam e analisem os próprios trabalhos, tendo noções de apreciação estética e análise crítico das obras de artes e do patrimônio cultural artístico.
O papel do educador é desafiar o aluno na busca constante do conhecimento prévio de cada um, aguçando suas percepções e oferecendo novas perspectivas de conhecimento em arte.
Uma Cena Urbana
Uma Cena Urbana
Público Alvo: Ensino Médio.
Objetivos: Promover o interesse pela observação, a discussão, a leitura, a compreensão e a argumentação dos diferentes aspectos artísticos e visuais, relacionados à cena urbana. Desenvolver uma consciência crítica, construtiva, participativa do homem e o contexto social, com seus diferentes aspectos, no qual está inserido.
Ações:
-Levar para a sala de aula a imagem da cena urbana de Cristiano Mascaro, no viaduto do Chá (1993).
-Pedir para os alunos observar a imagem e descreve-lá oralmente.
-Questionar sobre as linhas, traços, as formas, as expressões, os ângulos e os movimentos.
-Pesquisar sobre o artista, fazer anotações sobre os aspectos que considerar relevantes.
-Seminário para apresentação do que descobriram.
-Desafiar a turma para a realização de uma atividade para fotografar as cenas urbanas do município.
-Apresentação das fotografias descrevendo o que perceberam na cena.
-Confecção de uma grande mural com a exposição de todas as fotos.
-Após a observação das fotos, escrever sobre os aspectos semelhantes e diferentes visualizados. -Relacionar as fotos e o que aprenderam com sua vida e sua rotina diária (em que situações se reconhecem).
-Exposição oral de suas impressões.
Público Alvo: Ensino Médio.
Objetivos: Promover o interesse pela observação, a discussão, a leitura, a compreensão e a argumentação dos diferentes aspectos artísticos e visuais, relacionados à cena urbana. Desenvolver uma consciência crítica, construtiva, participativa do homem e o contexto social, com seus diferentes aspectos, no qual está inserido.
Ações:
-Levar para a sala de aula a imagem da cena urbana de Cristiano Mascaro, no viaduto do Chá (1993).
-Pedir para os alunos observar a imagem e descreve-lá oralmente.
-Questionar sobre as linhas, traços, as formas, as expressões, os ângulos e os movimentos.
-Pesquisar sobre o artista, fazer anotações sobre os aspectos que considerar relevantes.
-Seminário para apresentação do que descobriram.
-Desafiar a turma para a realização de uma atividade para fotografar as cenas urbanas do município.
-Apresentação das fotografias descrevendo o que perceberam na cena.
-Confecção de uma grande mural com a exposição de todas as fotos.
-Após a observação das fotos, escrever sobre os aspectos semelhantes e diferentes visualizados. -Relacionar as fotos e o que aprenderam com sua vida e sua rotina diária (em que situações se reconhecem).
-Exposição oral de suas impressões.
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