quarta-feira, 13 de julho de 2011

Comentários Finais

Meu portfólio está pronto! Quero deste já agradecer pela atenção e dedicação de todos, principalmente pela rapidez das questões e dúvidas respondidas no decorrer do curso.

No decorrer do curso tive a oportunidade de refletir sobre minha prática, conhecer outras realidades, repensar sobre meu passado, conhecer a história da educação em Artes, relembrar minhas experiências e aprimorar utilizando teoria e prática no meu contexto escolar.

Esta disciplina foi um marco em nosso processo de construção do conhecimento, pois proporcionaram muitas leituras, pesquisas, observações, reflexões e práticas de forma interativa, dinâmica, prazerosa oportunizando uma integração maior ao grupo com envolvimento de todos.

Eu sou muito grata pelo apoio, incentivo e também pelo retorno de nossas postagens, pois sempre é bom receber reflexões criativas e incentivadoras. Meu só posso dizer meu muito obrigado!

Sandra Lúcia dos Santos. Meu endereço do meu blog: http://www.arteumsonhoinfinito.blogspot.com



Comentários Finais

Meu portfólio está pronto! Quero deste já agradecer pela atenção e dedicação de todos, principalmente pela rapidez das questões e dúvidas respondidas no decorrer do curso.

No decorrer do curso tive a oportunidade de refletir sobre minha prática, conhecer outras realidades, repensar sobre meu passado, conhecer a história da educação em Artes, relembrar minhas experiências e aprimorar utilizando teoria e prática no meu contexto escolar.

Esta disciplina foi um marco em nosso processo de construção do conhecimento, pois proporcionaram muitas leituras, pesquisas, observações, reflexões e práticas de forma interativa, dinâmica, prazerosa oportunizando uma integração maior ao grupo com envolvimento de todos.

Eu sou muito grata pelo apoio, incentivo e também pelo retorno de nossas postagens, pois sempre é bom receber reflexões criativas e incentivadoras. Meu só posso dizer meu muito obrigado!

Sandra Lúcia dos Santos. Meu endereço do meu blog: http://www.arteumsonhoinfinito.blogspot.com



Experiências Práticas Reflexivas

Aprendizagens realizadas

Foi muito gratificante a experiência da prática reflexiva, na qual pude analisar a minha própria práxis escolar sobre a importância do planejamento, com objetivos bem definidos, com estratégias ricas de situações de aprendizagem, para que ocorram construções de novas competências e habilidades.

O contexto histórico, social, político, econômico e a teoria devem se entrelaçar através da observação, reflexão, análise do cotidiano urbano e as diferentes formas de viver e conviver.

A importância de desafiar os alunos a pesquisar, discutir, trocar informações sobre os aspectos semelhantes e diferentes encontrados, identificando as formas, as perspectivas, as impressões, os ângulos, os traços e as linhas encontradas nos diferentes contextos pesquisados.

No momento da construção do painel se observa nas falas dos alunos, identificação de alguns aspectos que antes não havia identificado o aluno se apropriando do conhecimento construído de uma forma significativa.

A partir desta experiência se observa a importância de uma proposta bem elaborada, que proporcione um olhar de forma crítica e autônoma, desafiando sempre ao desenvolvimento de novas aprendizagens, na qual nós como educadores somos agentes de transformação.

Plano de Aula

domingo, 3 de julho de 2011

Mediação e Curadoria Educativa

Olhar, ler, estudar, refletir sobre o contexto escolar.

Na apreciação do vídeo com o título: “Uma vida, fazeres e pensares” e da fala de D. Noêmia, me fez refletir sobre o contexto atual escolar e principalmente sobre a vida, na qual ela se lembra de sua aluna Ana Mae Barbosa e na sua relação, sua vivência e experiência.
Ela fala sobre a arte como uma linguagem arcaica, que está presente de forma construtiva, dinâmica, profunda, enraizada no viver e no existir do ser humano e não está na educação, aos poucos foi descobrindo que algumas pessoas de uma forma intuitiva, realizavam atividades diferentes de forma criadora como: cantar, dançar, escrever, rezar que estão presentes no dia-a-dia.
A linguagem da arte dinamiza a mente e o corpo do homem e o faz extrapolar do cotidiano as novas realidades. A arte é naturalmente fundamental na vida de um modo espontâneo, inerente ao processo da educação.
Arte na educação, arte na vida, arte na morte e na relação com os problemas do cotidiano. Pois entendo a professoralidade como uma marca, um estado singular, um efeito produzido no (e pelo) sujeito, é levado a entender que os movimentos de constituição de si (a estética) produzem num mesmo lance o sujeito e o professor.
Pois entendo a professoralidade como uma marca, um estado singular, um efeito produzido no sujeito. Precisamos abrir possibilidades de pensar, criar e inovar em educação, com objetivos claros sobre o caminho a seguir.
O que nos resta é buscar, tornar a arte-educação uma parte significativa do sujeito que pare e pense sobre as questões sociais e de reprodução massificadora da sociedade.
Desenvolvendo um olhar crítico e criativo, na experiência do cotidiano na relação professor e aluno, para juntos construir uma expectativa de um ideal de homem e sociedade que queremos?
Em nossa prática pedagógica explorar novos caminhos para construção de uma aprendizagem significativa e transformadora, que acredita na mudança para um movimento de crescimento e desenvolvimento do ser humano.

Diálogos e discussões

Olá colegas! Neste momento quero compartilhar com o grupo sobre o trabalho de observação, que para mim foi muito gratificante, pois tive a oportunidade de refletir sobre a importância de um planejamento engajado em uma proposta de trabalho.
Com objetivos definidos onde pretendo chegar, buscando através das estratégias de ação, ricas com situações de aprendizagem, que oportunizam ao aluno alcançar novos conhecimentos de forma significativa, autônoma, coerente, crítica.
Oportunizar a experimentação de situações de aprendizagens, que proporcione momentos criativos de imaginação, do sonho que desenvolvam a sensibilidade, a sensação de descoberta de novas competências no seu fazer artístico.
O que mais me chamou a atenção foi à questão do grande envolvimento dos alunos nesta proposta, isto me fez ver o quanto vale à pena se pensar, refletir, organizar os conteúdos de forma significativa e contextualizada.
A professora oportunizou uma aprendizagem significativa, possibilitando sua interação e envolvimento com a proposta. Isto foi muito importante para minha vida docente, pois somos um instrumento na educação.
Colegas eu tenho que discordar com as colocações de vocês, pois minha experiência foi diferente, mas sei que existe muitas professores que não levam a sério a disciplina de artes e nem dão o devido valor que ela tem. um grande abraço a todos!

Imagens dos Anexos do Trabalho de Observação das Aulas

Imagens dos Anexos do Trabalho de Observação das Aulas

Imagens dos Anexos do Trabalho de Observação das Aulas

imagens dos anexos do trabalho de observação das aulas

Observação das aulas de Artes

OBSERVAÇÃO DAS AULAS DE ARTES.



A observação deverá considerar quatro aspectos principais:



1. Identificação do nível de ensino e características gerais da turma:



-Nome da Escola: Escola Estadual de Educação Básica Cônego Albino Juchem.


-Nível de ensino: Ensino Fundamental.


-Rede: Estadual.


-Localização: centro da cidade- zona urbana.


-Série: 5º série.


-Turno: manhã.


-Número de alunos: 24 alunos


-Faixa etária: 10 a 11 anos.


-Perfil geral da turma: Atenciosos, educados, dedicados, determinados e críticos


-Nível de motivação: Excelente, não se percebe aluno no momento presente desta proposta desinteressado, cada um contribui com o pouco que sabe e juntos constrói novos saberes, existe uma troca.



2. Aspectos relativos à formação e atuação do/a professor/a



-Nome fictício: “Sil”.


-Formação: História


-Tempo de atuação: 10 anos.


-Atuação na área de artes: 8 anos.


-Experiência em Educação Infantil: 14 anos.


-Relacionamento com alunos: Bom, com determinação, combinações, acordos, limites e alegria.


-Forma de trabalho: Trabalha com as diferentes formas de situações de aprendizagens, com o intuito de abranger as diferentes linguagens artísticas, como arte visual, música, dança e o teatro. Oportunizando o desenvolvimento das múltiplas inteligências. Houve a liberdade de escolher a música e os grupos, na aula anterior tiveram oportunidade de se organizar, nos diferentes espaços da escola e resolver, tinham que no término da aula entregar o nome dos componentes do grupo a nome da música que iriam apresentar.



3. Caracterização do espaço de trabalho e recursos disponíveis



-Características do espaço físico: Hoje as apresentações foram no auditório, por ser mais espaçoso.


-Tipo de sala: Arejada com janelas vasculantes, com cortinas de tecido para proteção do sol. As paredes da sala foram pintadas de cores verde-claro e escuro, que evita o desejo de riscar as mesmas. Ventiladores em todas as salas de aula.


-Móveis: Todas as salas têm caixas de som para avisos importantes, têm mesas e cadeiras em bom estado, quadro branco, apagador e uma toalha de tecido


-Materiais e recursos disponíveis: vídeo móvel com tv, data show, retroprojetor, câmeras, microfone, rádio.


-Presença de imagens na sala (quais?): Os trabalhos dos próprios alunos, cartazes da Campanha da Fraternidade de 2011, cartazes informativos sobre cursos como ENEM.


-Periodicidade das aulas de artes: duas aulas por semana, 80 horas aulas por ano.



4. Observação da situação de ensino-aprendizagem:



-No primeiro momento adequado dos aparelhos de sons como: caixa de som, microfone e últimos acordos entre os grupos.


- No início a professora realiza uma dinâmica: Estralam os dedos, bate palmas, bate nas pernas inicia devagar e vai mais de pressa, ocorrendo uma harmonia e uma sincronia nos movimentos, para acalmar todos os alunos.


-Descrição da proposta da aula: Desenvolver a expressão artística das diferentes formas de comunicação, como os mais variados símbolos e códigos do saber artístico, abrangendo a capacidade de observar, apreciar, ler, compreender e contextualizar as produções artísticas como análise dos elementos da riqueza da humanidade, valorizando a diversidade na forma de expressão. Também existe um planejamento nos Planos de Estudos e depois os Planos de Trabalho.


- Análise dos elementos que fizeram parte da aula: O principal foi o cantar a música, memorização da letra, estilos com vestimentas e adereços, coreografia e sua expressão corporal.


-Interação entre alunos e professor/a no desenvolvimento da proposta: Houve uma integração dos alunos na proposta da professora, uma interação de todos. Momento de solidariedade na divisão das partes da música como solo.


-Planejamento: Ocorreu sim planejamento, a proposta funcionou, mas sabemos que muitas vezes ocorre adequação da proposta, por vários motivos


-Proporcionou a construção de conhecimento? Por quê? Sim, pois no final teve um ambiente de troca entre eles, cantaram mais músicas conhecidas, na qual todos partilharam, ocorreu uma aprendizagem significativa possibilitando um relacionamento sócio-afetivo, proporcionando um momento lúdico e prazeroso, desenvolvendo sua autonomia e criticidade. A música cantada foi Lado de Cá- Chimaruts.



Músicas apresentadas:


1) Eduardo e Mônica- Legião Urbana- anos 60


2) Garoto Errado- Manu Gavassi- Pop


3) Mexe,Mexe que é bom- Sertaneja.


4) Selinho na Boca- Latino e Perla- Fanque..


5) afoga o Gancho.


6) Planeta Azul- Chitanzinho e Chororó.


7) Serenade- Reação em Cadeia- Romântico.Este grupo toca vilão.


8) Tá vendo aquela lua- Pagode.





OBSERVAÇÃO DAS AULAS DE ARTES.



A observação deverá considerar quatro aspectos principais:



1. Identificação do nível de ensino e características gerais da turma:



-Nome da Escola: Escola Estadual de Educação Básica Cônego Albino Juchem.


-Nível de ensino: Ensino Médio.


-Rede: Estadual.


-Localização: centro da cidade- zona urbana.


-Série: 204


-Turno: Tarde.


-Número de alunos: 31 alunos


-Faixa etária: 15 a 17 anos.


-Perfil geral da turma: Atenciosos, educados, calmos, porém delimitados na busca de novos conhecimentos, parece que tem limitações na questão da expressão comunicativa e na sua autonomia no seu processo de construção do conhecimento.


-Nível de motivação: Regular é necessário maior envolvimento nas diferentes linguagens em seu processo, precisa se permitir a desafiar se ao “erro”, para que ocorra um crescimento em seu próprio processo de construção do ensino-aprendizagem.



2. Aspectos relativos à formação e atuação do/a professor/a



-Nome fictício: “Rafa”.


-Formação: Licenciatura em Artes Artística, habilitação em Artes Cênicas


-Tempo de atuação: Desde1995 com teatro e oficinas de teatro onde os grupos só “faz aula quem quer, tem interesse”. – Atuação na Rede Estadual: Desde 2005, com a média de 35 alunos e trabalhando com a educação artística com as diferentes linguagens.


-Relacionamento com alunos: Bom, com determinação, combinações, acordos, limites, promovendo a reflexão, a ter uma aprendizagem significativa, permitindo a busca de novas vivências e a construção de novos saberes.


-Forma de trabalho: Trabalha com as diferentes formas de situações de aprendizagens, com o intuito de abranger as diferentes linguagens artísticas, como arte visual, música, dança e o teatro. Oportunizando o desenvolvimento das múltiplas inteligências. Na aula anterior tiveram algumas explicações orais e escritas.



3. Caracterização do espaço de trabalho e recursos disponíveis



-Características do espaço físico: Sala espaçosa com boa ventilação.


-Tipo de sala: Arejada com janelas vasculantes, com cortinas de tecido para proteção do sol. As paredes da sala foram pintadas de cores verde-claro e escuro, que evita o desejo de riscar as mesmas. Ventiladores em todas as salas de aula.


-Móveis: Todas as salas têm caixas de som para avisos importantes, tem ventiladores, têm mesas e cadeiras em bom estado, quadro branco, apagador e uma toalha de tecido


-Materiais e recursos disponíveis: vídeo móvel com tv, data show, retroprojetor, câmeras, microfone, rádio.


-Presença de imagens na sala (quais?): Os trabalhos dos próprios alunos, cartazes da Campanha da Fraternidade de 2011, mapas e cartazes informativos sobre cursos como ENEM.


-Periodicidade das aulas de artes: Uma aula por semana de 48 minutos, 40 horas aulas por ano.



4. Observação da situação de ensino-aprendizagem:



- No início a professora conversou com os alunos sobre a proposta da aula, com explicações orais e escritas no quadro, depois questiona a perguntas.


-Descrição da proposta da aula: A aula de artes promove o desenvolvimento do ser humano através das linguagens artísticas, a partir das observações, do sentir, do perceber, imaginar, criar e produzir idéias e valores. Desafiar a busca por novos saberes. Transformar paradigmas pré-estabelecido pela sociedade e valorizar a diversidade cultural. Deve promover o respeito quanto à diversidade de valores incutidos no dia-a-dia de cada educando. Também existe um planejamento nos Planos de Estudos e depois os Planos de Trabalho.


- Análise dos elementos que fizeram parte da aula: O principal foi à pintura, trabalhando a perspectiva, a iluminação, com explicações orais e escritas, nesta proposta deve duração de duas semanas, portanto duas aulas..


-Interação entre alunos e professor/a no desenvolvimento da proposta: Houve uma integração dos alunos na proposta da professora, uma interação de todos na organização e no diálogo durante o processo de construção do trabalho. A professora é democrática e está aberta para a sugestão de novas idéias e expor seus saberes.


-Planejamento: Ocorreu sim planejamento, a proposta funcionou, mas sabemos que muitas vezes ocorre adequação da proposta, por vários motivos


-Proporcionou a construção de conhecimento? Por quê? Sim, porque a professora desafia a pensar de uma forma diferente, permitindo a vivenciar as diferentes formas de expressão da linguagem visual, mobilizando a sensibilidade e a um relacionamento sócio-afetivo, proporcionando uma aprendizagem significativa e prazerosa, desenvolvendo sua autonomia e criticidade.


Esta experiência foi marcante e muito boa para meu crescimento, pois aproveitei e realizei nos dois níveis de ensino: Fundamental e no médio, pois não tinha tido o prazer de observar aulas de colegas se não fosse desta maneira, porque quando realizei a minha outra faculdade não foi solicitada esta vivência escolar.


Com esta atividade refleti sobre a importância de um planejamento, na qual temos que ter um objetivo claro sobre onde queremos chegar, alcançar através de nossa ação, que deve ser rica em situações de aprendizagens para que ocorra o desenvolvimento de novas competências de forma significativa, no processo de ensino-aprendizagem de nossos alunos.


É neste momento, que estabelecemos a organização dos conteúdos que são os meios, para uma proposta de trabalho de uma forma coerente e significativa, pois será este planejamento o diferencial para desenvolver as competências gerais para a área da linguagem que são: ler, interpretar e produzir que dão sentido para que o aluno amplie sua sensibilidade, a percepção, a reflexão e a imaginação.


A proposta de ação deve estar ligada a um projeto da escola que auxilia no desenvolvimento e crescimento pessoal do aluno de forma autônoma, crítica e emancipativa num contexto com atividades, na qual ele possa estabelecer conexões que permitam construções de conhecimento artístico.




Anexos:


Estou enviando algumas fotos dos trabalhos realizados pelos alunos na proposta de observação, pois deu tempo de observar as produções, que foi trabalhado a questão das perspectivas nas paisagens:

PCN competencia e habilidades


Os PCN do Ensino Médio são a base da Educação Básica, dão suporte para organizar a escola, o Currículo baseado em competências e habilidades e não no acúmulo de informações, um currículo que estabeleça vínculos com os diversos contextos de vida dos alunos.

Os PCN do Ensino Médio buscam dar significado ao conhecimento Escolar, por isso defendem a contextualização e a interdisciplinaridade. Ensino Médio é a etapa final de uma educação de caráter geral que situa o educando como sujeito produtor de conhecimento e participante do mundo do trabalho, justificando por isso competências e habilidades, contemplando o contexto da contemporaneidade.

Nos PCN encontram-se subsídios para reflexão, discussão e construção de aspectos do cotidiano da prática pedagógica a serem transformados, auxiliando o professor na sua tarefa de assumir, como profissional o lugar que lhe cabe pela responsabilidade e importância no processo de formação do povo brasileiro.

Alguns desafios apontados pelos PCN são fundamentais para a escola e o professor:

- Revisão de objetivos, conteúdos, formas de encaminhamento das atividades, expectativas de aprendizagem e maneiras de avaliar;

- Refletir sobre o porquê, o para quê, o quê, como e quando ensinar e aprender;

- Refletir sobre a prática pedagógica tendo em vista uma coerência com os objetivos propostos;

- Preparar um planejamento que possa de fato orientar o trabalho em sala de aula;

- Discutir com a equipe de trabalho as razões que levam os alunos a terem maior ou menor participação nas atividades escolares;

- Identificar, produzir ou solicitar novos materiais que possibilitem contextos mais significativos de aprendizagem;

-Subsidiar as discussões de temas educacionais junto aos pais e responsáveis.



* Um dos maiores desafios, Competências no processo de ensino-aprendizagem:

Para construir competências se consideram o contexto de aprendizagem, a implicação do sujeito na tomada de decisão, a resolução de situações problemáticas e o próprio processo de construção de conhecimento.

Uma abordagem por competências defende que o sujeito constrói os seus próprios saberes, numa interação afetiva que possibilita o aprender a aprender.

Em um contexto educativo, com os outros, o sujeito (re) descobre, (re) inventa novas possibilidades de ação que lhe permitem situar-se critica e autonomamente na sociedade atual. Neste sentido, competência é compreensão, uso de habilidades, atitudes e comportamentos que facilitam a aprendizagem e o crescimento intelectual, social, físico e emocional dos alunos.

A competência seria a manifestação específica de uma habilidade integrante de uma inteligência, julgada necessária para todas as profissões e ocupações e essencial para uma boa gestão e cuidado da própria vida, na forma complexa que assume hoje.


Sobre a relação entre competências, objetivos e conteúdos:



Existe uma relação intrínseca. O educador deve ter clareza sobre os objetivos que pretende atingir com seu trabalho. Não se trata da formulação mecânica de objetivos, mas da dimensão teleológica da educação, da sua intencionalidade. Estabelecer objetivos é uma forma de se colocar em processo, essencial para permitir uma postura do sujeito. As grandes questões que se colocam são que tipo de homem se deseja formar, consequentemente que tipo de educação e que tipo desejamos.

Os conteúdos por sua vez não são um fim em si mesmo. Os conteúdos hoje, além de exigirem um significado, uma relevância, uma utilidade no contexto devem ser meios para desenvolver competências e habilidades. O planejamento de situações de aprendizagens devem ter a finalidade de levar o sujeito a expressar idéias, analisar informações e proposições, ser capaz de tomar decisões e argumentar, assim como, resolver problemas centrando o ensinar e o aprender no desenvolvimento de competências e habilidades em lugar de centrá-lo no conteúdo conceitual apenas.


É possível relacionar os três eixos de competências gerais para a área das linguagens com as competências básicas de artes visuais? De que forma?

É possível relacionar os três eixos de competências gerais para a área das linguagens que são: Ler, interpretar e produzir com as competências básicas de artes visuais que são: Fruição-contemplação, produção-criação, reflexão-Interpretação:

Com a capacidade de pensar múltiplas alternativas para solução de um problema de forma criativo e curioso para o desenvolvimento do pensamento divergente, da capacidade de trabalhar em equipe, da disposição para procurar e aceitar críticas, da disposição para o risco, do desenvolvimento do pensamento crítico, do saber comunicar-se, da capacidade de buscar conhecimento. Estas são competências que devem estar presentes na esfera social, cultural, nas atividades políticas e sociais como um todo, e que são condições para o exercício da cidadania num contexto democrático.


O ensino de artes na contemporaneidade

Lendo e refletindo sobre a arte contemporânea problematiza nosso encontro com a linguagem, devemos colocar de lado nossos hábitos tradicionais de ver arte, ou seja, de esperar dela uma “janela para a realidade”, de ver através dela soluções para o mundo, enfim estamos diante de uma arte que não prevê resultados. E se ela enriquece nossa vida, não é porque nos oferece saídas, mas, ao contrário, porque problematiza nossa relação com a realidade e apresenta muito mais perguntas do que respostas.

Estamos definitivamente diante da concepção de uma arte essencialmente “um absolutamente outro”, por apresentar algo muito além do que damos conta de “dizer”.


O professor de arte de ser um pesquisador para que tenha uma proposta que desafio o aluno a pensar, pois a arte é um caminho que pode enriquecer a vida do aluno, despertando um olhar curioso diante do mundo da arte, pois é um universo com um leque de opções para ser analisado com profundidade.


A arte é um saber que se realiza diferentemente do que o entendemos até então como saber. Se aprendermos com a arte, e aprendemos, não é porque ela explica o mundo, mas porque ela o problematiza, questiona nos propõe diante de um impasse, diante do absolutamente outro, que não conseguimos trazer à luz. Ironicamente, uma aprendizagem pela “não-aprendizagem”, se quiser comparar com tudo o que sabemos do que seja aprender. Apreender é segurar, agarrar, aqui é justamente, ver escorregar das mãos todas as possibilidades de agarrar. Estar diante do “abismo”. Um desafio.


Trabalho de Grupo: Pedagogia de Projetos em Artes Visuais

Ensino de artes - Panorama Histórico

Estão ocorrendo mudanças no mundo da arte nos últimos trinta anos, algo sobre o que elas significam para a arte – educação, essas mudanças têm sido completa e compreensivamente discutidas. O foco da pesquisa arte-educação, mantendo o que já tem sido conseguido, mas orienta-nos em uma direção as habilidades necessárias para interpretar as obras de arte à luz do seu contexto cultural. Hoje é necessário desenvolver a habilidade para entender outras culturas e para considerar diversas interpretações de uma única obra. A arte contemporânea é mais um objeto simbólico do que estético, pois seu significado depende de como pode ser visto nele em seu contexto cultural. A interação entre o que pode ser visto e o conhecimento do contexto ocorre na interpretação, incluindo a percepção e indo mais além. O entrelaçamento de padrões estéticos e o discernimento de valores deveria ser o começo de uma discussão sobre os conteúdos da aprendizagem da arte, acontecendo através do fazer, da leitura deste fazer e dos fazeres de artistas populares e eruditos, contextualizando-os no seu tempo e espaço.

trabalho de grupo

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Leitura dos textos de Fernando Hernandéz

Leitura dos textos de Fernando Hernandéz



A leitura dos textos de Fernando Hernandéz do capítulo 5- que se intitula: “A pesquisa sobre a compreensão: a interpretação como chave da educação escolar” e o outro texto de Anita Prado Koneski que se intitula: “A estranha “fala” da arte contemporânea e o ensino da arte”, são importantíssimos para nossa compreensão da arte de nosso tempo com embasamento de diferentes abordagens pedagógicas.


A história do pensamento humano está ligada com seu contexto social, histórico, econômico e político. Nestas pesquisas realizadas na proposta curricular espanhola tem bases nas experiências sobre o processo de aprendizagem em artes e o conhecimento artístico pós- modernidade.


Na qual tem vários pressupostos de diferentes filósofos, artistas, psicólogos e professores que contribuem para enriquecer nossos saberes sobre o processo de aprendizagem na compreensão da arte.


A primeira contribuição está relacionada a perspectiva da psicologia sobre como se constrói o conhecimento. Atualmente as teses dos inatistas ou ambientalistas debatem sobre a necessidade de ter uma “filosofia” que sustenta os seres humanos, os fatos de viverem em diferentes contextos transformados pelas concepções, ações e artefatos produzidos pelas gerações anteriores precedentes.


A construção crítica do contexto e do significado se dá através do resultado da interação de nossa maneira de “estar” no mundo, a forma como percebemos nosso papel no mundo.


Para Piaget o conhecimento dos seres humanos vai se adequando por esquemas de assimilação e acomodação, na qual ocorrem as construções simbólicas, na qual são adequados às condições da realidade Os desequilíbrios que produzem entre os mecanismos de assimilação e de acomodação são responsáveis pelo desenvolvimento cognitivo.


Piaget e seus seguidores fundamentaram o construtivismo baseado na atividade adaptativa e operatória da inteligência, de natureza auto-estruturante e transformadora. Essa epistemologia substitui a concepção do conhecimento como cópia da realidade por construção subjetiva que procede da coordenação das ações exercidas pelo sujeito sobre o objeto.


Também se sabe que não se sucedem linearmente, que o acesso a um estágio não implica a imediata superação do anterior e que o desenvolvimento evolutivo não culmina, necessariamente, com o pensamento formal vinculada com a lógica científica.


O enfoque construtivista da aprendizagem para Piaget: todo conhecimento é resultado da organização de um conhecimento anterior, e toda nova aquisição que tenha aspectos de novidade se coloca em relação ao que se tenha adquirido previamente.


O construtivismo se relaciona com a teoria crítica na medida em que implica a tomada de consciência de cada um para construir a relação entre sua própria identidade e as representações sociais sobre o “mundo”, no caso da educação, para a compreensão da cultura visual, sobre a Arte, os artistas, as idéias mediadoras sobre a paisagem, a natureza, o corpo, a abstração, o poder, a intimidade, as relações pessoais, as relações sociais.


A posição crítica favorece a auto-reflexão sobre esse processo de influências, sobre os olhares em torno de si mesmo e do que o cerca.


No texto de Anita Prado Koneski, a arte contemporânea problematiza nosso encontro com, sua linguagem, precisamos colocar de lado nossos hábitos tradicionais de ver arte, ou seja, de esperar dela uma “janela para a realidade”, de ver através dela soluções para o mundo, enfim de estarmos diante de uma arte que é fecunda na impossibilidade de leitura.


Estamos diante de uma arte que não prevê resultados, se ela enriquece nossa vida, não é porque nos oferece saídas, mas, ao contrário, porque problematiza nossa relação com a realidade, apresenta muito mais perguntas do que respostas. Estamos definitivamente diante da concepção de uma arte que é essencialmente “um absolutamente outro”, por apresentar algo muito além do que damos conta de “dizer”.


O arte-educador, por sua vez, fica da obrigatoriedade de dar respostas, de analisar, ler, interpretar e responder à arte contemporânea. Em troca, estaria diante do ruído desta arte, diante da sua problematização, que lhe tira qualquer palavra que se intentaria pronunciar a respeito dela.


Aqui, talvez, possamos dizer que cabe ao arte-educador auxiliar seus educandos a perceber a fecundidade do ruído que a arte contemporânea aponta, mostra-lhes a fecundidade desse estar para mais além do que podemos pensar, ou desse “muito próximo” que nos tira o sentido do compreender.


Isso é diferente da extrema preocupação de procurar respostas coerentes, nos moldes tradicionais, que nossa carga histórica impõe. Isso significa estar distante das leituras e dos paralelos infindáveis para a arte, reduzindo-a um formalismo ou a um conteudismo.


A arte é um conhecimento que não se resolve em interpretações, em explicações, pois exige do arte-educador muita reflexão teórica, primeiramente, porque ele tem de acreditar no processo da destruição dos hábitos.A autora compactua com a proposta de Gerd Bornheim quando ele diz, em seu texto, As dimensões da crítica (p.34), na obra Rumos da crítica(Martins, 2000,p.34) que talvez esteja na hora de inaugurarmos, “no percurso de suas interfolhas, a criação de uma postura diferente, e mesmo totalmente nova, a transmudar o próprio sentido da história das relações entre o homem e a arte”.


Assim, concluímos não se trata de dizer que a arte nada nos oferece, mas de dizer que ela nos oferece não é mais, por determinação de nossos velhos hábitos, o que esperamos dela. Ou, não se trata de dizer que a arte nada “diz”, mas de afirmar que ela diz o inefável, e o inefável é esse ruído indizível, que se faz vestígios, que acumula questionamentos.


E perceber que neste atestado estranhamento que ela nos causa está a sua profundidade, pois desmonta a pretensão do saber, esse ato, que segundo Levinas, se impõe mediante uma violência, e a pretensão de pensarmos que a arte está sempre disponível a vir à luz. A metáfora da luz é a da luminosidade, do arrancar o ser da obscuridade quando sua profundidade (Blanchot) está, justamente, na obscuridade. É aí que ela nos infere seus grandes questionamentos.


Diante dessa radicalidade como “modo de ser” para um lugar que, de tão humano, tão demasiadamente humano, não abarcamos como saber, ou talvez seja mais correto dizermos que abarcamos de um modo outro, um saber que se realiza diferentemente do que o entendemos até então como saber.


Se aprendermos com a arte, e aprendemos, não é porque ela explica o mundo, mas porque ela o problematiza, questiona, nos põe diante de um impasse, diante do absolutamente outro, que não conseguimos trazer à luz. Ironjcamente, uma aprendizagem pela “não-aprendizagem”, se quisermos comparar com tudo o que sabemos do que seja aprender.


Apreender é segurar, agarrar, aqui, é justamente, ver escorregar das mãos todas as possibilidades de agarrar, estar diante do “abismo”, um desafio.

Fórum de discussões sobre a apreciação dos PCN EF séries finais

Na proposta geral dos Parâmetros Curriculares nacionais, Arte tem como tão importante quanto à dos outros conhecimentos no processo ensino aprendizagem. A área de arte está relacionada com todas as demais áreas e tem suas especificidades.



O conjunto de conteúdos está articulado dentro do contexto de ensino e aprendizagem em três eixos norteadores:



A produção - fazer artístico;



A fruição - apreciação significativa de arte e do universo a ela relacionado;



Reflexão - construção de conhecimento sobre o trabalho artístico pessoal.



A proposição sobre aprender e ensinar arte tem por finalidade apresentar ao professor uma visão global dos objetivos, critérios de seleção e organização dos conteúdos e orientações didáticas e de avaliação da aprendizagem de arte para todo o ensino fundamental.



O documento propõe quatro modalidades artísticas as quais deverão ser trabalhadas pelos alunos que são: Artes Visuais, Música, Teatro e Dança.



Segundo o Boletim Arte na Escola, nº 50, em pesquisa informal no Rio Grande do Sul, os professores de arte, nas artes visuais usam o documento como referência, especialmente para exercitar a crítica e que não funcionaria como "receituário".

terça-feira, 19 de abril de 2011

Início da nova disciplina

Estamos no 5º semestre do Curso de Licenciatura em Artes Visuais, iniciando uma nova disciplina que enfoca questões muito importantes do trabalho do professor: o planejamento de ações pedagógicas e situações de aprendizagem na área de artes visuais. Está disciplina chama-se Planejamento Educacional em Artes Visuais. Estudaremos formas de transformar conteúdos em conhecimentos e elaborar recursos e meios de tornar significativas os momentos de aprendizagem. Para realizarmos estes estudos e reflexões utilizaremos nossas vivências como alunos e pesquisadores de nossa área, através do estudo, com aprofundamento e embasamento teórico de diferentes referências.

Uma Experiência de Situação de Aprendizagem

1 Uma experiência de situação de ensino-aprendizagem em que houve construção de conhecimento em artes visuais.

O meu planejamento é centrado na realidade nos meus alunos. Penso sobre qual a melhor forma para abordagem de um novo conteúdo, sobre “o que é arte?” como aprendemos? E qual a melhor maneira de ensinar?

Conceitos que norteiam nossa prática.

Há pouco tempo realizei uma proposta de aula, com a visitação do museu da cidade, para apreciação de uma exposição de máscaras de vários artistas, na qual foi proposto ao grupo de alunos do 1º ano de ensino médio, com a releitura e a elaboração da construção de sua própria máscara.

Após a visitação da exposição foi oportunizado a reflexão, com a troca de idéias, discussão sobre os materiais utilizados, qual o tema de cada artista, promovendo o interesse em desenvolver sua imaginação, sua criatividade, respeitando os diferentes aspectos artísticos e visuais.

Integrando e interagindo consigo mesmo e com os outros, ampliando sua visão histórica, cultural e social.

Penso que foi uma experiência que ocorreu uma aprendizagem, pois teve uma motivação, experimentação e a construção do conhecimento, com sua própria vivência. Também foi realizado relações com a pesquisa dos artistas como: Van Gogh, Pablo Picasso entre os outros artistas.

Para minha surpresa, foram construídas diferentes máscaras, com diversos estilos e formas, com diversos materiais recicláveis, com o aproveitamento de materiais disponíveis, na qual também houve um desfile na sala entre eles, com um momento lúdico, prazeroso, de interação.

Uma Experiência de Situação de Aprendizagem


Uma experiência que não ocorreu aprendizagem

2) Uma experiência de situação de ensino de artes visuais em que não foi possível aprender.

Na minha infância e adolescência, não tenho boas lembranças, pois o conhecimento em artes no meu período escolar foi pouco proveitoso, pois não havia embasamento teórico por parte dos professores que atuavam nas salas de aula.
As atividades eram de repetição, de cópias, de fazeres sem agregar qualquer conhecimento. Na qual não tinha motivação, porém com o passar do tempo, eu mesma comecei a me interessar sobre este universo da arte.
Também penso que estas experiências faziam parte de um currículo da escola centrado nas datas comemorativas, que determinava as ações durante todo o ano, as concepções e pesquisa também eram neste sentido e durante um grande tempo, eram aulas “dadas”, de forma linear e sem amparo teórico.
Acredito que fui autodidata na questão de gostar e me encantar pela arte, iniciei com rabiscos, com pintura dando liberdade de expressar através de minhas emoções e sensações sobre o meu fazer artístico, que foi se transformando, aprimorando meus conhecimentos na comunicação visual e com os estudos, pesquisas, praticados agora na faculdade, tento desenvolver meus conhecimentos construídos na minha experiência, dando ênfase na sala de aula.
Acredito que construímos o conhecimento sobre arte, na visitação de museus, exposições, bienais. Também construímos conhecimento com a troca de saberes com colegas e professores, com práticas e vivências.
A oportunidade que estamos tento de vivenciar a arte de forma contextualizada e globalizada, nos desafiando a articulação de diferentes formas de saberes de forma significativa, tornando mediador do conhecimento que articula situações de fruição, reflexão e produção.

Relatos de Aprendizagem do Site do Instituto de Arte na Escola

Relatos de professores encontrados no site do instituto de Arte na Escola.

Nível: EJA Linguagem: Artes Visuais.

Autor: Tânia Regina Cesar Monnerat.


Falando de Flores


Escolhi este projeto desenvolvido na escola EMEF.”Álvaro de Castro Mattos”, que se localiza em um dos bairros de classe média de Vitória-ES, cuja clientela em sua maior parte de trabalhadores do próprio bairro ou residentes em outras localidades próximas.

Na qual me chamou a atenção pela forma como foi conduzida a proposta de trabalho da professora e também pela questão das constantes faltas na freqüência por parte dos alunos.

A forma como ela conduz seu trabalho, abrindo espaço para que os alunos expressem seus sentimentos e conhecimentos prévios, aprofundando suas discussões e análise sobre o tema o que é arte? O que é artesanato?

Despertando o interesse dos alunos sobre este universo da arte, com embasamento teórico, apresentando também um palestrante com um tema social de preservação do meio ambiente. Apontando caminhos para a utilização de materiais reciclados, possíveis a sua realidade, também apreciando um vídeo, com uma experiência em economia solidária, com relatos de experiências em atividades lucrativas, através de cooperativas de trabalho.

Oportunizando a discussão sobre a diferença entre arte e artesanato. Qual a função da arte? Enfocando as questões dos trabalhos realizados na arte popular, quando apresentados pelos tapetes de serragem coloridos feitos em feriados santos, nas pinturas e esculturas em madeira e cerâmica populares.

Estimulando questões sobre o que poderia ser caracterizada mais especificamente como arte erudita e arte popular. Questionando o porquê a arte é uma necessidade, uma busca humana? O que diferencia a arte de Gabriel dos Santos e o caráter social do artesanato mostrado em vídeo, na ocasião da palestra Economia Solidária.

Acredito que o desenvolvimento desse projeto, poderá valorizar o conhecimento pela interdisciplinaridade com outras áreas do conhecimento. Despertando um novo olhar em educação, através do ensino da arte, pois não se apresenta de forma isolada, mas sim dentro do contexto social, proporcionando conteúdos de forma contextualizada e globalizada.

A proposta do projeto que possibilita a abertura do diálogo, da observação, a troca de informações, com diferentes ações, que possibilitam a interação entre a comunidade escolar, ampliando as diferentes áreas do conhecimento.

Ao usar diferentes estratégias de ação, como a elaboração e a criação de flores, com materiais reciclados, abordando o conceito de bi dimensão, a partir dos desenhos que realizaram e da tridimensionalidade, exemplificando com as flores construídas a partir dos desenhos.

A professora oportunizou possibilidades de ampliação do conhecimento, dentro do universo artístico, despertando nos alunos o verdadeiro gosto pelo aprender e o fazer artístico. Direcionando um trabalho pedagógico para que produzam, compreendam e analisem os próprios trabalhos, tendo noções de apreciação estética e análise crítico das obras de artes e do patrimônio cultural artístico.

O papel do educador é desafiar o aluno na busca constante do conhecimento prévio de cada um, aguçando suas percepções e oferecendo novas perspectivas de conhecimento em arte.

Uma Cena Urbana

Uma Cena Urbana
Público Alvo: Ensino Médio.
Objetivos: ­Promover o interesse pela observação, a discussão, a leitura, a compreensão e a argumentação dos diferentes aspectos artísticos e visuais, relacionados à cena urbana. ­Desenvolver uma consciência crítica, construtiva, participativa do homem e o contexto social, com seus diferentes aspectos, no qual está inserido.
Ações:
-Levar para a sala de aula a imagem da cena urbana de Cristiano Mascaro, no viaduto do Chá (1993).
-Pedir para os alunos observar a imagem e descreve-lá oralmente.
-Questionar sobre as linhas, traços, as formas, as expressões, os ângulos e os movimentos.
-Pesquisar sobre o artista, fazer anotações sobre os aspectos que considerar relevantes.
-Seminário para apresentação do que descobriram.
-Desafiar a turma para a realização de uma atividade para fotografar as cenas urbanas do município.
-Apresentação das fotografias descrevendo o que perceberam na cena.
-Confecção de uma grande mural com a exposição de todas as fotos.
-Após a observação das fotos, escrever sobre os aspectos semelhantes e diferentes visualizados. -Relacionar as fotos e o que aprenderam com sua vida e sua rotina diária (em que situações se reconhecem).
-Exposição oral de suas impressões.

Imagem da Cena Urbana



Christiano Macaro-1993- Viaduto do Chá- São Paulo