quinta-feira, 8 de julho de 2010

Como utilizar o Tux Paint

Às vezes é difícil achar programas interessantes feitos para crianças. O Tux Paint é um sofware bem feito e gratuito que converte a tela num papel em branco pronto para desenhar. O programa traz todos os instrumentos necessários para que a meninada se divirta ao mesmo tempo em que aprende a usar o computador.
O Tux Paint foi especialmente criado para os pequenos mexerem à vontade, sem medo de estragar nada. O programa traz todos os elementos necessários para desenhar na tela. Carimbos, formas geométricasa, pincéis, borrachas, texto... e um completo conjunto de ferramentas e efeitos divertidos.
Desenhar e colorir
A interfase é simples, com botões grandes e icones de interpretar. O programa mostra na faixa à esquerda da tela todas as ferramentas e os comandos básicos para abrir, salvar e imprimir os desnhos. Na parte inferior, uma barra permite escolher a cor do lápis ou do pincel. O canto direito da tela está reservado os pincéis, carimbos e outros efeitos.
Caso seja preciso corrigir um traço mal feito ou apagar uma parte do desenho, a borracha é o instrumento perfeito. O programa permite desfazer e refazer as últimas ações. O Tux Paint traz também vários desenhos prontos para serem coloridos. Circulos, losangos, estrelinhas, setas, carimbos que clonam o pingüim Tux, tijolos que invadem a tela... são muitos os efeitos e recursos disponibilizados para deixar voar a imaginação.
Cada ação realizada é acompanhada por simpáticos efeitos sonoros. Com o Tux Paint as crianças desenvolvem o talento art´stico sem necessidade de gastar montanhas de papel e manchar tudo com tinta. Você consegue estimular a criatividade das crianças e, ainda, poupa detergente, papel, tinta e até colabora na preservação do ambiente.

Fotos de igrejas do estilo gótico





























Estilo Gótico

O estilo gótico designa uma fase da história da arte ocidental, identificável por características muito próprias de contexto social, político e religioso em conjugação com valores estéticos e filosóficos e que surge como resposta à austeridade do estilo românico.

Este movimento cultural e artístico desenvolve-se durante a Idade Média, no contexto do Renascimento do Século XII e prolonga-se até ao advento do Renascimento Italiano em Florença, quando a inspiração clássica quebra a linguagem artística até então difundida.

Os primeiros passos são dados a meados do século XII em França no campo da arquitetura (mais especificamente na construção de catedrais) e, acabando por abranger outras disciplinas estéticas, estende-se pela Europa até ao início do século XVI, já não apresentando então uma uniformidade geográfica.

A arquitetura, em comunhão com a religião, vai formar o eixo de maior relevo deste movimento e vai cunhar profundamente todo o desenvolvimento estético.

Características gerais

  • Verticalismo dos edifícios substitui o horizontalismo do Românico;
  • Paredes mais leves e finas;
  • Contrafortes em menor número;
  • Janelas predominantes;
  • Torres ornadas por rosáceas;
  • Utilização do arco de volta quebrada;
  • Consolidação dos arcos feita por abóbadas de arcos cruzados ou de ogivas;
  • Nas torres (principalmente nas torres sineiras) os telhados são em forma de pirâmide.
  • A catedral

A arquitectura gótica não é um momento de ruptura drástica com os ideais anteriores, mas antes uma assimilação de alguns elementos independentes de diferentes fontes, metamorfoseada com o novo conceito de interpretação da arte religiosa. Os primeiros indícios surgem na Normandia do século XI com a era de construção monástica incentivada pela Ordem de Cluny. Mas já neste momento se aglomeram diversas influências posteriores que vão ser cruciais à tipologia da catedral gótica: as arquivoltas e a abóbada de arestas de origem lombarda e franca; a planta basilical modificada composta por três naves, transepto e três ábsides de influência carolíngia.

Facto decisivo para a originalidade construtiva é o avanço técnico nas mãos das corporações de construtores, grupos formados pelos antigos mestres anónimos ao serviço das construções monásticas, que se movem livremente de obra para obra e impulsionam a técnica do arcobotante, elemento que vai suportar a impulsão da abóbada no exterior da catedral e vai libertar as paredes do esforço, tornando-as mais esbeltas e transmitindo uma ilusão de leveza no interior pela acentuação de verticalidade.

Várias componentes adicionais, como as duas torres ocidentais, o sistema interior de divisão vertical em três áreas (arcada, trifório e clerestório – zona dos grandes vitrais), as colunas esguias, os arcos quebrados, a profusão de pináculos e diversos elementos decorativos vão formar uma tipologia maleável de grandes dimensões, que não obedece a um padrão pré-definido de número de partes e que varia de caso a caso (ver a título de exemplo a Catedral de Notre-Dame em Paris).

A decoração interna e externa dos edifícios é bastante complexa e também um dos factores mais importantes. A geometrização vai dominar e consequentemente encontra-se uma multiplicidade de elementos compostos por círculos e arcos nos lavores de pedra (traceria) em remates de vitrais, arcos e gabletes. Estes ornamentos estão principalmente ligados à estilização de flora, identificando-se também referências ao universo humano e animal.

Elementos arquitectónicos

  • Interior:
arcada, abóbada de nervuras, arco quebrado, clerestório, coluna, rosácea, trifório, vitral
  • Exterior:
arcobotante, arquivolta, cogulho, contraforte, gablete, gárgula, florão, jamba, pináculo, portal, tímpano, torre, traceria

Áreas da catedral

O estilo gótico é, para a sociedade da época, extremamente contagiante e persuasivo, ultrapassando por isso as barreiras da arquitectura religiosa e transpondo-se para outras tipologias. Ao invés do românico estas características construtivas encontram-se, embora em menores dimensões e exuberância, em moradias da burguesia, câmaras municipais, hospitais e outras construções citadinas (reduzidas, no entanto, a elementos de índole decorativa).